Uma homenagem ao crime (!), desde o mais sanguinolento e passional ao mais tenebroso, de mãos limpas e gravata de seda, tudo detectável nos filtros de papel amarelecido nas gares de comboio de outrora…
O livro tem textos de Miguel Martins, Eduardo Brito, Amy Lowell, Alejandra Pizarnik e Antonia Pozzi (em traduções de Inês Dias), Manuel de Freitas, Vítor Silva Tavares, Renata Correia Botelho, Rui Pires Cabral, Pedro Moura, Rita Taborda Duarte, Leonardo Gandolfi, Sara Figueiredo Costa, Vítor Nogueira, Mariana Santos, Luís Manuel Gaspar, David Teles Pereira, Rui Caeiro, Rui Miguel Ribeiro, Margarida Vale de Gato, Diogo Vaz Pinto, Jorge Roque, e ainda citações ou excertos de Simenon, Raul Brandão e Mark Twain. E desenhos, composições tipográficas ou objectos gráficos de Daniel Lima, Christina Casneille, André Lemos, José Feitor, Bárbara Assis Pacheco, Ana Menezes, Isabel Baraona, Bruno Borges, Daniela Gomes, José Cardoso, Filipe Abranches, Cátia Serrão, Manuel Diogo, Luís Manuel Gaspar, Pedro Nora, Cláudia Guerreiro, Luís Henriques, Cláudia Dias, Lucas Barbosa, Ricardo Castro, Aleksandar Zograf, Andrea Bruno e Matilde Feitor. O projecto atravessa uma mão-cheia de técnicas e metodologias, dos caracteres móveis à serigrafia em método directo, passando pela linogravura, o stencil e acabamentos à manápula.